"Querida Família,

Não sei por onde começar, se peço perdão pelos meus erros ou se digo o quanto os amo.
É difícil assumir meus erros e me faltam palavras para demonstrar o amor que sinto."
Trecho modificado de uma carta que escrevi em uma dinâmica no Crisma

No Crisma nesse domingo, dia 05 de dezembro, tivemos como último tema do ano a Sagrada Família. O que os catequistas buscaram nos mostrar foi que toda família é sagrada, não importando sua constituição, seus problemas, seus princípios e sim o amor que une todos os componentes dessa família.

Minha família é um pouco diferente dos moldes tradicionais e às vezes isso é o que a torna mais especial. A alegria parece o ingrediente principal dessa família tão tempestuosa e festiva e que apesar dos desafios mantém-se unida. Minha família, soa tão possessivo, como se tivéssemos uma parte, como se pudéssemos ter realmente as pessoas, mas apenas temos o que sentimos pelas pessoas e o que elas sentem por nós, esse é o "pedaço" das pessoas que nos cabe.
Entre brigas e risadas, em todos os momentos sempre há pelo menos uma pessoa pra te apoiar, te dar um conselho, uma opinião... São essas pessoas que você ama e que te amam também que fazem parte da sua família, são eles que independente dos problemas estarão ao seu lado quando você precisar...

"Família é uma parte de nós, aqueles que te acompanham quando pequenos, aqueles que são agregados no caminho e os amigos que são a família que escolhemos."

Creio que todos têm problemas familiares, eu tenho, escuto coisas que não queria e digo palavras que ferem não só aos outro, mas a mim também. Mas, lá no Crisma eu percebi que isso é muito pouco, que o amor que eu sinto pela minha família, por cada um e como conjunto, é o que realmente importa, é o que os torna especiais.

"Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo..." (Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe)


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